29/07/2007

Juntar os sobrevivos

O tema surgiu outro dia numa conversa ocasional: o preço a que estão os terrenos para sepulturas! Depois foi alguém a falar no Eça de Queirós ter estado num jazigo emprestado durante uns tempos. De repente vem-me ao conhecimento que a Livraria Petrony havia editado uma obra sobre Direito Mortuário que trata, entre outros assuntos, os seguintes: remoção, transporte, inumação, exumação, transladação e cremação de cadáveres, agências funerárias, cemitérios, colheita de órgãos e tecidos, princípios de verificação da morte, colheita e transplante de órgãos e tecidos de origem humana, certificação de morte cerebral, registo nacional de não dadores, requisitos técnicos aplicáveis à dádiva, colheita e análise de tecidos e células de origem humana, dissecação lícita de cadáveres e extracção de peças, tecidos ou órgãos para fins de ensino e de investigação científica, dissecação de cadáveres e extracção de peças, tecidos ou órgãos.
Enfim com tanto assunto surpreendi-me ao ler um livro do Wenceslau de Moraes sobre o culto dos mortos e a ter desoberto que hoje é proibida a vala comum, na qual Mozart foi enterrado, tendo no cortejo fúnebre por companhia um solitário cão.

Tudo visto, eis a razão que dita esta blog: ir juntando aqui o que ainda está vivo àcerca do que já morreu.