01/03/2015

O corpo e alma


É, na sua formulação literária, a melhor expressão da dualidade corpo/alma, a precariedade daquele. Leio-a no comovido texto de Álvaro Ribeiro sobre a morte de "José Régio", escrito a 14 de Maio de 1970: «Exactamente porque o seu corpo já era velho, débil e frágil, estava em perigo de ser separado da sua alma, forte, nobre e superior».
Só os que confundem alma e espírito não alcançam a dimensão do que a frase contém, a sua avassaladora pujança, a superior dignidade que a anima.